terça-feira, 18 de julho de 2006
Tem uma linha na minha mão. A linha da minha vida, que parece um rio torto cheio de afluentes. Uns correm para a esperança outros rodam para o desespero. Alguns seguem sem razão. Uns correm para o futuro outros para a lembrança. Uns se dividem ou se abraçam outros se chocam e se cortam. Uns têm destino certo outros nunca chegarão. Uns são calmos e claros e outros fundos e turbulentos. São rios demais, minha vida.
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Lu poesiou às 05:05
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