Ainda á pouco, ouvindo uma música do Raul Seixas, bateu uma saudade enorme de um irmão meu que não vejo já faz algum tempo (na verdade desde que ele foi morar em outro país).
Ouvia e lembrava como Carpinteiro do Universo é a cara dele, e do quão inconformado o mano ficava quando eu e Mozart dizíamos isso (o que não fazia com que deixasse de ser verdade...).
Ao final da música o que ficou foi uma vontade grande de dar um abraço daqueles bem apertados no Toninho (que mesmo sendo agora uma "gente importante" - o Sr. Canuto - pra gente é e sempre vai ser o mano Toninho) e o pensamento de que devia ser proibido pessoas que amamos morarem tão longe...
Carpinteiro do Universo
(Raul Seixas/Marcelo Nova)
Carpinteiro do universo eu sou
Carpinteiro do universo eu sou
Não sei por que nasci pra querer ajudar
A querer consertar o que não pode ser
Não sei pois nasci para isso e aquilo
E o enguiço de tanto querer
Carpinteiro do universo inteiro eu sou
Carpinteiro do universo inteiro eu sou
Estou sempre pensando em aparar o cabelo de alguém
E sempre tentando mudar a direção do trem
À noite a luz do meu quarto eu não quero apagar
Pra que você não tropece na escada quando chegar
Carpinteiro do universo inteiro eu sou
Carpinteiro do universo inteiro eu sou
O meu egoísmo é tão egoísta
Que o auge do meu egoísmo é querer ajudar
Carpinteiro do universo inteiro eu sou
Carpinteiro do universo inteiro eu sou
Carpinteiro do universo inteiro eu sou assim
No final carpinteiro de mim
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