Arquivos novembro 2002 dezembro 2002 janeiro 2003 fevereiro 2003 março 2003 abril 2003 maio 2003 junho 2003 julho 2003 agosto 2003 setembro 2003 outubro 2003 novembro 2003 dezembro 2003 janeiro 2004 fevereiro 2004 março 2004 abril 2004 junho 2004 agosto 2004 dezembro 2004 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 maio 2007 dezembro 2007 junho 2008 dezembro 2008
Pegue aqui o código do banner:
segunda-feira, 1 de setembro de 2003
Conversa da Menina Nua - Meus Deus, num é que ela ficou nua! - Como? Ela ainda está de roupa! - Eu sei disso, não é o que ela veste. Foi o que ela falou! - E o que ela falou? Grandes verdades, algum segredo subversivo, alguma peripécia juvenil? - Não! Ela apenas sacou do armário uns poeminhas escritos num papel-de-carta da Hello Kitty com cheirinho de maçã-verde e neles confidenciou coisas que só agora algumas Mariposas puxaram de lá. - SO!?!? E daí? Onde está o drama, a tragédia, o perigo e a emoção? Existe aí alguma coisa a se provar ou mesmo um evento de grande magnitude social? - Não! Se existem dramas, tragédias, perigos e emoções, estas são de ordem pessoal e imagino que hoje em dia ela não esteja querendo provar alguma coisa, ou mesmo se ela quis provar alguma coisa num tempo qualquer. São coisas quase pequeninas quando vistas de fora. Mas está exatamente aí a graça desta estória. Nada a provar, nada a refutar, mas muito a dizer. - Bla, bla, bla. Se quero escutar uma estória, quero emoções, grandes sagas, movimentos épicos... - E depois, o que fica? Os que ficam são aqueles que vivem no presente! Não são os heróis que fazem os castelos, que aram os campos ou que vencem as batalhas... - OK, OK, OK! Mas por que dizes que ela ficou nua? O que se revelou como tatuagem atrás do manto? - Na verdade eu não sei bem, é mais uma coisa que se sente, no caso, que se lê! Mas pela análise do discurso podemos depurar algumas especulações. Primeiro, por que são um tanto quanto ridículos, não por serem mal escritos, mas por serem poemas de amor, e o poeta tinha razão, acho cada um deles, os poemas de amor, cada vez mais ríduculos. Segundo, são sobre esperança e temores, e já paguei muita sessão de terapia para falar deles, e uma coisa que pude verificar, é que é preciso muita carogem para externá-los, seja em papel seja em voz. Atos falhos todos nós temos, mas saber aquilo que nos afeta precisa de um pouco de paciência e reflexão. Terceiro, mas nem por isso menos importante, são poemas antigos, que por serem expostos no presente demonstram uma certa reflexividade... AHHH, desculpe, existe um quarto ponto. Ela os mostrou para o mundo. - Mas em que isso demonstra que ela ficou nua? Alguma parte de roupa ou pele foi arrancada? - A roupa inteira eu num sei não, mas para os nossos atuais padrões de moralidade, o decote está bem saliente. Quase nua! Anônimo poesiou às 17:23 Também poesiaram: ...
Design: Lu Canuto