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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2003
mandado por mail
Colada à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O imcompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca, mas descomedida
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado à minha boca.
Como se fosses nascer
E tu fosse o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer.
Hilda Hilst
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Anônimo poesiou às 23:40
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