Versos Passados


Fale com a Gente
Lu
Larousse

Versos Nossos
Reduto da S.O.T.P.
Meu Mundo
Blotted Paper
Em Busca do Vento Perdido
Manual Prático Para Homens

Outros Versos
Adélia Prado
Cecília Meireles
Drummond
Fernando Pessoa
Jornal de Poesia
Mário Quintana
Palavra Aberta
Roberto Carlos
Sebastião Salgado




online


Versos da Mariposa


Reduto da S.O.T.P.

Meu Mundo



Letras de Músicas




by letras.mus.br






Quero apoiar as vacinas para a Aids

Aids. 
O que mata 
é o preconceito

Doutores da Alegria






















This page is powered by Blogger. Isn't yours?

domingo, 9 de fevereiro de 2003

Essa letra não sai da minha cabeça a várias semanas

Metal Contra as Nuvens
Letra: Renato Russo, Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá

I

Não sou escravo de ninguém
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se defaz.

Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói.
Estes são dias desleais.

Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.

Reconheço o meu pesar:
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minha
E sempre será minha terra
Tem a lua, tem estrelas e sempre terá.

II

Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei.

E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
Há quem se alimente do que é roubo.

Vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão.

III

É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez o que destrói.

Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais.
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguém
E sei que devo resitir-
Eu quero a espada em minhas mãos.

Sou metal - raio, relâmpago e trovão.
Sou metal: eu sou o ouro em seu brasão.
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar -
Tenho ainda coração.
Não aprendi a me render:
Que caia o inimigo então.

IV

- Tudo passa, tudo passará.

E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer.
Não olhe para trás -
Apenas começamos.

O mundo começa agora -
Apenas começamos.

Anônimo poesiou às 15:53

Também poesiaram:

...



Design: Lu Canuto