segunda-feira, 11 de novembro de 2002
Tem uma linha na minha mão.
A linha da minha vida,
que parece um rio torto
cheio de afluentes.
Uns correm para a esperança
outros rodam para o irresponsável.
Alguns seguem sem razão.
Uns correm para o futuro
outros para a lembrança.
Uns se dividem ou se abraçam
outros se chocam e se cortam.
Uns têm destino certo
outros nunca chegarão.
Uns são calmos e claros
e outros fundos e turbulentos.
São rios demais, minha vida.
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Lu poesiou às 02:45
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