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quarta-feira, 20 de novembro de 2002
Poemas da Solidão
Da miséria Humana
Dos Pobres
Pobre daquele que acorda e não vê a luz do dia
Pois não acordou ainda
Pobre daquele que anda por dentre os vivos sem olhar seus rostos
Pois este está só
Pobre daquele que não se admira por uma mulher
Este sempre será triste
Pobre daquele que quer um dia maior
Para que?
Não utilizarias o dia para si mesmo.
Pobre daquele que se apetece com a miséria alheia
Indigna ainda mais o miserável
O que é daquele que não sincroniza as palavras?
Não é!
O que se torna daqueles que vivem um dia depois do outro?
Não são!
Carlos Dantas
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 Anônimo poesiou às 20:20
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