quarta-feira, 27 de novembro de 2002
Dos poemas da Solidão
Por mais que eu tente
Sei que não a amo
Tenho as lembranças e as marcas,
Assim como as chagas de quanto te amei
Por ter rompido
Na penúria pensei que ficaríamos
De ti nada sei de como andas
Mas de mim
Estou a um dia de romper com meu passado
(de recomeçar ?)
Minha vida mudará numa quarta-feira
Acabarão as minhas proclastinações
Assim como minhas economias
Dívidas
Trabalho
Casa
O que virá não sei!
Já durmo melhor
Já fui posto na geladeira
Mas me deram uma senha
Nada tinha para escrever a mais
Acabou a inspiração!
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Anônimo poesiou às 00:50
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