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domingo, 21 de dezembro de 2008
Já semeamos um novo tempo Celebrando a fertilização Litha que chegou agora O Sol traz a rosa e a paixão Lu poesiou às 10:04 Também poesiaram: (1) comments ...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Epa Heyi Oya! Lu poesiou às 23:29 Também poesiaram: (0) comments ...
terça-feira, 3 de junho de 2008
No Second Chance[Blackmore's Night]My diamond's clouded over where it used to shine like light,And the day keeps running faster,Into the arms of night...The stitches on the tapestry say,"Everything in time,Will find it's way home again,"But I'm tired of crying...No Second ChancesDon't knock on my doorThere won't be any answerI won't be here no more...This house we had togetherMight still be in its placeBut the rest of this is much too hard to face,There'll be No Second Chance...Lovely moonlit hours we spentWalking on the beach,We'd gaze up at the stars,I swear they were in our reach...But time... it went on,Minutes... they ran too fast.Like you they were gone...Into the past...No Second ChancesDon't knock on my doorThere won't be any answerI won't be here no more...This house we had togetherMight still be in its placeBut the rest of this is much too hard to face,There'll be No Second Chance...My diamond's clouded over where it used to shine like light,And the day keeps running faster,Into the arms of night...The stitches on the tapestry say,"Everything in time,Will find it's way home again,"But I'm tired of crying...No Second ChancesDon't knock on my doorThere won't be any answerI won't be here no more...This house we had togetherMight still be in its placeBut the rest of this is much too hard to face,There'll be No Second Chance...No Second ChancesDon't knock on my doorThere won't be any answerI won't be here no more...This house we had togetherMight still be in its placeBut the rest of this is much too hard to face,There'll be No Second Chance... Lu poesiou às 10:00 Também poesiaram: (0) comments ...
Dá-me a tua mão:Vou agora te contarcomo entrei no inexpressivoque sempre foi a minha busca cega e secreta.De como entreinaquilo que existe entre o número um e o número dois,de como vi a linha de mistério e fogo,e que é linha sub-reptícia.Entre duas notas de música existe uma nota,entre dois fatos existe um fato,entre dois grãos de areia por mais juntos que estejamexiste um intervalo de espaço,existe um sentir que é entre o sentir- nos interstícios da matéria primordialestá a linha de mistério e fogoque é a respiração do mundo,e a respiração contínua do mundoé aquilo que ouvimose chamamos de silêncio.[Clarice Lispector - Dá-me a Tua Mão] Lu poesiou às 08:08 Também poesiaram: (0) comments ...
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Hoje é dia Dela, Rainha dos ventos e das tempestades.Deusa do fogo e dos relâmpagos.Uma das Senhoras da Escuridão.Minha Mãe.Senhora das Tempestades[Manuel Alegre]Senhora das tempestades e dos mistérios originaisQuando tu chegas, a terra treme do lado esquerdoTrazes a assombraçãoAs conjunções fataisE as vozes negras da noiteSenhora do meu espanto e do meu medoSenhora das marés vivas e das praias batidas pelo ventoSenhora do vento norte com teu manto de sal e espumaHá uma lua do avesso quando chegasHá um poema escrito em página nenhumaQuando caminhas sobre as águasSenhora dos sete maresConjugação de fogo e luzE no entando eclipseTrazes a linha magnética da minha vidaSenhora da minha morteQuando tu chegas, começa a músicaSenhora dos cabelos de algaOnde se escondem as divindadesTrazes o mar, a chuva, as procelasBatem as sílabas da noiteBatem os sons, os signos, os sinaisE és tu a voz que ditaTrazes a festa e a despedidaSenhora dos instantes com sua rosa dos ventosE teu cruzeiro do sulSenhora dos navegantesCom teu astrolábio e tua errânciaTudo em ti é partidaTudo em ti é distânciaTudo em ti é retornoSenhora do ventoCom teu cavalo cor de acasoTeu chicote, tua ternuraSobre a tristeza e a agoniaGalopas no meu sangue com teu cateter chamadoPégasoSenhora dos teoremas e dos relâmpagos marinhosSenhora das tempestades e dos líquidos caminhosQuando tu chegas, dançam as divindadesE tudo é uma alquimiaTudo em ti é milagreSenhora da energia!Epa Heyi Oya! Lu poesiou às 21:05 Também poesiaram: (0) comments ...
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Com licença poéticaQuando nasci um anjo esbelto,desses que tocam trombeta, anunciou:vai carregar bandeira.Cargo muito pesado pra mulher,esta espécie ainda envergonhada.Aceito os subterfúgios que me cabem,sem precisar mentir.Não sou feia que não possa casar,acho o Rio de Janeiro uma beleza eora sim, ora não, creio em parto sem dor.Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.Inauguro linhagens, fundo reinos— dor não é amargura.Minha tristeza não tem pedigree,já a minha vontade de alegria,sua raiz vai ao meu mil avô.Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.Mulher é desdobrável. Eu sou. Lu poesiou às 19:50 Também poesiaram: (0) comments ...
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
Silêncio.Madrugada.Rua vazia.Uma lua branca de linhoestendida no escuro,sobre o nada.Num momento insone,conversam confidentesPresente, Passado, Futuro.Um pensamento corta o espaçoversejando a esmo.Escuto passos:é meu coração abrindo a porta de mim mesmo.[Flora Figueiredo - Insônia, in Chão de Vento] Lu poesiou às 03:29 Também poesiaram: (0) comments ...
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
Conheço minhas pegadas, de tanto ir e vir.Às vezes pisam fundocomo carregassem o peso do mundo;às vezes ficam amassadassob o descuido das outras pegadas.Sobre elas, a lua nova desdobra sua saiaem cena de nudez no chão da praia.Só perco meus passos na maré cheia:essa mania do mar de tirar seus sapatos sobre a areia.Conheço bem minhas pegadas.Sou capaz de identificá-las em qualquer lugar.Se ao menos eu soubesse aonde vão me levar...[Flora Figueiredo - Pés, in Chão de Vento] Lu poesiou às 19:24 Também poesiaram: (1) comments ...
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
Ain't Got No/I Got Life (tradução)Nina SimoneComposição: IndisponívelNão tenho casa, não tenho sapatosNão tenho dinheiro, não tenho óculosNão tenho roupa, não tenho suéteres.Não tenho fé, não tenho barbaNão tenho menteNão tenho mãe, não tenho culturaNão tenho amigos, não tenho escolaridadeNão tenho nome, não tenho amorNão tenho passagem, não tenho ficha telefônicaNão tenho DeusO que eu tenho?Porque eu estou viva?Sim, o que eu tenho?Ninguém pode se livrar dissoTenho meu cabelo, tenho minha cabeçaTenho meu cérebro, tenho minhas orelhasTenho meus olhos, tenho meu narizTenho minha boca, tenho meu sorrisoTenho minha lingua, tenho meu queixoTenho meu pescoço, tenho meus seiosTenho meu coração, tenho minha almaTenho minhas costas, tenho meu sexoTenho meus braços, tenho minhas mãosTenho meus dedos, tenho minhas pernasTenho meus pés, tenho meus dedos dos pésTenho meu fígado, tenho meu sangueTenho vida, tenho minha liberdadeTenho a vidaTenho uma dor de cabeça e dor de denteMomentos ruins como vocêTenho meu cabelo, tenho minha cabeçaTenho meu cérebro, tenho minhas orelhasTenho meus olhos, tenho meu narizTenho minha boca, tenho meu sorrisoTenho minha lingua, tenho meu queixoTenho meu pescoço, tenho meus seiosTenho meu coração, tenho minha almaTenho minhas costas, tenho meu sexoTenho meus braços, tenho minhas mãosTenho meus dedos, tenho minhas pernasTenho meus pés, tenho meus dedos dos pésTenho meu fígado, tenho meu sangueTenho vida, tenho minha liberdadeTenho a vida, vou conservar issoTenho a vida, vou conservar isso Anônimo poesiou às 13:59 Também poesiaram: (1) comments ...
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Apenas um pensamento trsiteEste versos não são por nada muito não, são apenas a realização de um pensamento triste. Um daqueles que vem, não se sabe muito bem de onde e, com o tempo, se vão.Este me ocorreu outro dia, estava louco por uma tragada, era um dia de fim de semana, quase certeza de ser domingo. Peguei o carro e fui até a Tijuca comprar o tabaco. Durante a viagem percebi que nunca fiquei completamente só, sempre tinha alguém, quase sempre desconhecido. Não que isso signifique alguma vantagem ou desvantagem, é apenas a constatação de um fato.Em algum lugar de Vila Isabel ou do Maracanã este pensamento me veio a mente. Não era um pensamento alegre, era apenas um pensamento triste. Por deveras realista. Nada a ver com as possibilidades perdidas. Não imaginei coisas que poderia fazer, nos belos dias de sol na praia, nos filmes de fim de noite, nos lugares nunca dante vistos. Não imaginei nada disso. Foi um pensamento seco, vindo numa noite tépida, num momento de solidão.Desejei a única coisa que não podia ter. Ofereceria qualquer coisa, viveria sob quaisquer circunstâncias. Mas nada disso mudaria o fato gerador do pensamento triste.Chorei, admito que chorei, não muito, mas foi intenso. Não entrei em pânico, muito nervoso talvez. Não me lembro bem como se passaram as coisas. Só a recordação de que tive este pensamento triste.Resolvi cumprir a minha ordália tabagista. Das várias possibilidades existentes para a compra, restavam poucos lugares abertos no Rio de Janeiro para tal, afinal, deveria ser domingo de noite. Vislumbrei que a cidade ou começou a ficar estranha para mim ou não entendi que o que realmente estava escrito no recado dado era: TU ESTÁS CONVIDADO A SE RETIRAR DESTAS TERRAS. Surgiu um conflito. Cumprir aos meus anseios por um pequeno bastão de tabaco e dar de cara com alguma ex/falecida, que obviamente não ficou bem resolvido, apesar de não fazer mais diferença; ou voltar. Letras e Expressões do Leblon, eu precisava fumar.A que ponto pode um ser humano chegar. Não fui a lugar nenhum caro leitor, quanto mais ao fundo do poço. Mas se alguma força/ente/ser dissesse que tinha o poder de fazer o tempo voltar e que me garantisse a outra alternativa por mim desejada, acreditem, assinava sem ler. Quaisquer circunstâncias ou possibilidades. Qual fosse o preço.Lembro com mais precisão do fato gerador do pensamento triste que veio e se foi. Foi cedo demais. Não me arrependo de nenhuma ação posterior. Apenas lamento. Lamento muito, foi-se cedo demais. Anônimo poesiou às 15:30 Também poesiaram: (0) comments ...
domingo, 1 de outubro de 2006
Na dúvida, faça. O risco faz parte. A graça está em tentar, em vez de sentar e assistir; o mundo está em esticar-se todo para atingir; o mundo está no desafio da interrogação. E porque não? Entre na festa, arranque a capa, morda a maçã. Desate o cinto para voar livre pelo amanhã, ainda que ele seja um labirinto. deixe o ID rolar Nesta arte viva de arriscar, cônscio e devoto. Pois que viver não é entrar no mar onde dá pé, mas mergulhar com fé no maremoto. [Flora Figueiredo - Vida] Lu poesiou às 00:51 Também poesiaram: (0) comments ...
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